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Iniciação científica
Iniciação científica

 

Iniciação científica

 

Para desenvolver um país é necessário desenvolver pessoas: elevar o patamar de informação disponível e prover a população de conhecimentos básicos de ciência e tecnologia, porque esses conhecimentos são centrais hoje em dia. Além disso, é necessário estimular os jovens a se tornarem profissionais da ciência e da tecnologia, para avançarmos no conhecimento existente. É uma experiência de pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de graduação da universidade, em diversas áreas do conhecimento. Em geral, para os estudantes que se dedicam trata-se do primeiro contato com a prática de pesquisa.

Assim, é preciso que desde os primeiros anos da educação formal os(as) estudantes sejam postos em contato com a cultura científica, ou seja, com a maneira científica de produzir conhecimento e com as principais atividades humanas que têm moldado o meio ambiente e a vida humana ao longo da história. Acima de tudo, é preciso permitir que sejam criativos e inovadores. E capazes de sonhar! Esses são os principais ingredientes da ciência.

 

A Iniciação Científica é o primeiro passo na carreira de um cientista, de um professor ou de um pesquisador. É uma modalidade de pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de graduação nas universidades brasileiras em diversas áreas do conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica (daí o caráter de "iniciação") e representam o seu primeiro contato com tal prática. Os alunos têm o desenvolvimento de seus estudos acompanhados por um professor orientador, ligado ou não a um laboratório de pesquisa da faculdade na qual o aluno estuda ou a algum centro de pesquisa financiador.

 

 As principais agências financiadoras de projetos de iniciação científica no Brasil (através do oferecimento de bolsas anuais de incentivo à pesquisa) são o CNPq (em nível federal, através de seu Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, o Pibic) e as agências estaduais de fomento à pesquisa, como a FAPESP, a FAPERJ ou a FAPEMIG. Estas bolsas normalmente giram em torno de um valor abaixo do salário mínimo fixado pela instituição ou agência de fomento. Nesta etapa da prática universitária, o estudante-pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador.